sexta-feira, 4 de abril de 2014

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

AQRTUIERUTA

www.aqrtuieruta.blogspot.com

MOSAICO

O MANIFESTO DA TRANSDISCIPLINARIDADE


Publico o manifesto que considero o "rumo" do nosso tempo e convido a todos aqueles que concordem com este ponto de vista deixem seu nome em sinal de adesão aos que defendem o exposto...



Considerando que a proliferação atual das disciplinas acadêmicas e não acadêmicas leva a um crescimento exponencial do saber, o que torna impossível qualquer visão global do ser humano,
Considerando que somente uma inteligência capaz de abarcar a dimensão planetária dos conflitos atuais poderá enfrentar a complexidade de nosso mundo e o desafio contemporâneo da autodestruição material e espiritual de nossa espécie,

Considerando que a vida esta fortemente ameaçada por uma tecnociência triunfante, que obedece apenas à lógica assustadora da eficácia pela eficácia,

Considerando que a ruptura contemporânea entre um saber cada vez mais acumulativo e um ser interior cada vez mais empobrecido leva a uma ascensão de um novo obscurantismo, cujas conseqüências no plano individual e social são incalculáveis,

Considerando que o crescimento dos saberes, sem precedente na história, aumenta a desigualdade entre aqueles que os possuem e aqueles que deles são desprovidos, gerando assim desigualdades crescentes no seio dos povos e entre as nações de nosso planeta,

Considerando ao mesmo tempo que todos os desafios enunciados tem sua contrapartida de esperança e que o crescimento extraordinário dos saberes pode levar, a longo prazo, a uma mutação comparável à passagem dos hominídeos à espécie humana,

Considerando o que precede, os participantes do Primeiro Congresso Mundial de Transdisciplinaridade (Convento de Arrábida, Portugal, 2-7 de novembro de 1994) adotaram a presente Carta, que contém um conjunto de princípios fundamentais da comunidade dos espíritos transdisciplinares, constituindo um contrato moral que todo signatário desta Carta faz consigo mesmo, sem qualquer pressão jurídica e institucional.


ARTIGO 1- Qualquer tentativa de reduzir o ser humano a uma definição e de dissolvê-lo em estruturas formais, quaisquer que sejam, é incompatível com a visão transdisciplinar.

ARTIGO 2- O reconhecimento da existência de diferentes níveis de Realidade, regidos por lógicas diferentes, é inerente à atitude transdisciplinar. Toda tentativa de reduzir a Realidade a um único nível, regido por uma única lógica, Não se situa no campo da transdisciplinaridade.

ARTIGO 3- A transdisciplinaridade é complementar à abordagem disciplinar; ela faz emergir do confronto das disciplinas novos dados que as articulam entre si; e ela nos oferece uma visão da Natureza e da Realidade. A transdiciplinaridade não busca o domínio de várias disciplinas, mas a abertura de todas àquilo que as atravessa e as ultrapassa.

ARTIGO 4- O ponto de sustentação da transdiciplinaridade reside na unificação semântica e operativa das acepções através e além das disciplinas. Ela pressupõe uma racionalidade aberta, mediante um novo olhar sobre a relatividade das noções de definição e de objetividade. O formalismo excessivo, a rigidez das definições e o exagero da objetividade, incluindo a exclusão do sujeito, levam ao empobrecimento.

ARTIGO 5- A visão trandisciplinar é resolutamente aberta na medida que ultrapassa o campo das ciências exatas devido ao seu diálogo e sua reconciliação, não apenas com as ciências humanas, mas também com a arte,a literatura, a poesia e a experiência interior.

ARTIGO 6- Com relação à interdisciplinaridade e à multidisciplinaridade, a transdisciplinaridade é multireferencial e multidimensional. Embora levando em conta os conceitos de tempo e de História, a transdisciplinaridade não exclui a existência de um horizonte trans-histórico.

ARTIGO 7- A transdiciplinariedade não constitui nem uma nova religião, nem uma nova filosofia, nem uma nova metafísica, nem uma ciência das ciências.

ARTIGO 8- A dignidade do ser humano é também de ordem cósmica e planetária. O aparecimento do ser humano sobre a Terra é uma das etapas da história do Universo. O reconhecimento da Terra como pátria é um dos imperativos da transdisciplinaridade. Todo ser humano tem direito a uma nacionalidade, mas, a título de habitante da Terra, ele é ao mesmo tempo um ser transnacional. O reconhecimento pelo direito internacional da dupla cidadania - referente a uma nação e a Terra- constitui um dos direitos da pesquisa transdisciplinar.

ARTIGO 9- A transdisciplinaridade conduz a uma atitude aberta em relação aos mitos e religiões e aqueles que os respeitam num espírito transdisciplinar.

ARTIGO 10- Não existe um lugar cultural privilegiado de onde se possa julgar as outras culturas. A abordagem transdisciplinar é ela própria transcultural.

ARTIGO 11- Uma educação autêntica não pode privilegiar a abstração no conhecimento. Ela deve ensinar a contextualizar, concretizar e globalizar. A educação transdisciplinar reavalia o papel da intuição, do imaginário, da sensibilidade e do corpo na transmissão dos conhecimentos.

ARTIGO 12- A elaboração de uma economia transdisciplinar está baseada no postulado de que a economia deve estar a serviço do ser humano e não o inverso.

ARTIGO 13- A ética transdisciplinar recusa toda atitude que se negue ao diálogo e à discussão, qualquer que seja sua origem - de ordem ideológica, cientificista, religiosa, econômica, política, filosófica. O saber compartilhado deveria levar a uma compreensão compartilhada, baseada no respeito absoluto das alteridades unidas pela vida comum numa única e mesma Terra.

ARTIGO 14- Rigor, abertura e tolerância são as características fundamentais da atitude e da visão transdisciplinares. O rigor na argumentação que leva em conta todos os dados é a melhor barreira em relação aos possíveis desvios. A abertura comporta a aceitação do desconhecido, do inesperado e do imprevisível. A tolerância é o reconhecimento do direito às idéias e verdades contrárias às nossas.

Artigo Final- A presente Carta de Transdisciplinaridade foi adotada pelos participantes do Primeiro Congresso Mundial de Transdisciplinaridade e não revindica nenhuma outra autoridade além de sua obra e sua atividade.

Segundo os procedimentos que serão definidos de acordo com as mentes transdisciplinares de todos os países, esta Carta esta aberta à asinatura de qualquer ser humano interessado em promover nacional, internacional e transnacionalmente as medidas progressivas para a aplicação destes artigos na vida cotidiana.

Convento de Arrábida, 6 de novembro de 1994
Comitê de Redação:
Lima de Freitas, Edgar Morin e Basarab Nicolescu

domingo, 4 de outubro de 2009

XII Bienal Internacional de Arquitectura - Buenos Aires / BA09











































Parador Estaleiro Exclusive Resort
Balneário Camboriú – SC – Brasil

El mar, como principal protagonista. El terreno del proyecto surge de manera aditiva siendo finalmente “tocado” por el espacio público en 3 puntos de características dispares. El foco principal, el borde playa, el lado oeste, borde urbano y vía de entrada de servicios, y la calle sin salida, acceso principal al conjunto. Esta situación nos llevo a la opción de un partido introvertido abriéndose hacia el mar en el lado Este.
Buscamos desde el inicio una identidad marcante para el conjunto y lo hicimos a partir de la tecnología utilizada dándole al conjunto un cierto sabor náutico a través de los materiales elegidos y de algunos gestos formales.
El partido se organiza en 3 sectores definidos por: 1) el sector club de playa; 2) el sector de hospedaje; y 3) el sector deportivo, SPA y servicios. Entre los sectores 1 y 2, protegida de los vientos provenientes del mar, localizamos el sector de piscina. Un eje lineal organiza y une los sectores, atravesándolos desde el sector 3 hasta la playa.
Uno de los objetivos principales desde el punto de vista conceptual fue el de favorecer la transparencia visual intentando fortalecer la presencia del mar en la mayoría de los sectores. Incorporar cielo, mar y playa a los ambientes de máxima permanencia, fue determinante en la definición del corte creciente de los planos inclinados de la cobertura en los sectores 1 y 2.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

HISTÓRICO

GRADUAÇÃO e PÓS-GRADUAÇÃO

UNIVALI / PROPPUR – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
Balneario Camboriú – Santa Catarina – Brasil
Título: ESPECIALISTA EM PLANIFICAÇÃO URBANA

Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Titulo: ARQUITETO
Revalidado em 21/11/1988

Universidad Nacional de La Plata ( UNLP)
Facultad de Arquitectura y Urbanismo (FAU)
La Plata - Provincia de Buenos Aires – Argentina -1973 / 1982
Titulo: ARQUITECTO

CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO e PARTICIPAÇÃO EM CONGRESSOS

RCI-Time Share University. Buenos Aires, 1997.
A Planificação e a Imagem das Cidades Turísticas. Florianópolis, 1997.

MONOGRAFIA e INVESTIGAÇÃO

O Arquiteto e sua Contribuição ao Ambiente Social e Urbano. UNIVALI. Itajaí, 1997.

Avaluação daDinámica Urbana de Balneario Camboriú /SC. UNIVALI. Itajaí, 1997.
(Diagnóstico e simulações mediante a aplicação de modelos matemáticos)

Projeto Bairros e Cidadanía.
(Programa para a implementação do Desenho Urbano Participativo, Fundamentos legais no ámbito Federal, Estadual e Municipal )


PARTICIPAÇÃO em CONCURSOS

Concurso Público Nacional (Brasil).
Centro Administrativo Municipal de Jaraguá do Sul, SC
Autor - 1º LUGAR - Setembro/1999

Concurso Nacional OPERA PRIMA 2005
Orientador Consultor - 1º LUGAR

EXPOSIÇÕES e PALESTRAS

FURB/Semana da Arquitetura - O Arquiteto do Terceiro Milênio.
Expositor e Orador.Blumenau, 1999

CIC – Evento Organizado pelo Consulado da República Oriental do Uruguai.
Expositor. Florianópolis, 1999

ADH’99 – ARQUITETURA HOSPITALARIA.
Expositor. São Paulo, 1999


ACTUAÇÃO PROFISSIONAL - 1983/2008

HUGO NIETO
Arquitetura - Consultoria

ARQUITEK CONSTRUTORA E INCORPORADORA LTDA.
Socio diretor

ACTUAÇÃO DOCENTE

FURB – Fundação Universitária Regional de Blumenau.
Profissional Convidado para a Evaluação Final dos Trabalhos de Conclusão de Curso.
Blumenau, 1999.

FURB – Fundação Universitária Regional de Blumenau.
Profesor do Curso de Arquitetura e Urbanismo
Asessor de TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) Blumenau, 1999-2007.

FERJ- Fundação Educacional Regional Jaguarense.
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo.
Coordenador de TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) Jaraguá do Sul, 2000 – 2003

quarta-feira, 22 de março de 2006

quarta-feira, 15 de março de 2006

PARQUE UNIPRAIAS / SC


Estação Barra Sul, era para ser mais ou menos assim...nunca será......

quarta-feira, 9 de novembro de 2005

CLÍNICA SÃO LUCAS / SC




O projeto de ampliação e reciclagem da Clinica São Lucas (1994) foi o resultado de um momento de reflexão sobre o fazer ou desfazer cidade a partir da intervenção pontual do arquiteto na imagem urbana preexistente, onde a linha do tempo, e da memoria social , se manifestam com maior ou menor intensidade na paissagem do espaço público.A conclusão desta reflexão foi se curvar perante a historia , deixando de lado pretensões de protagonismo individual.

quarta-feira, 3 de agosto de 2005

OPERA PRIMA 2005


Premio Opera Prima 2005
Aluno - Autor: Ricardo Alexandre Packer
Professor Orientador: Arq. Hugo NIeto
Universidade: FURB


01 - NUCLEO DE DIFUSAO CULTURAL - ( Premio Opera Prima 2005 entre 488 projetos apresentados).

quinta-feira, 28 de julho de 2005


02

03

Partimos da premisa de gerar espaços continuos e fortemente integrados com o entorno enfatizando o eixo : mar - mata atlantica.Organizada em 02 blocos separados mediante um patio deck elevado sobre o terreno natural e unidos mediante uma passarella metálica no pavimento superior. procurou-se enfatizar o efeito de flutuacao da casa minimizando a "intervenção" no ambiente.A disposição sequencial de espaços, permeáveis e com grandes transparencias, permite imaginar o conjunto como uma "ponte" ao mar e viceversa.O patio central fica protegido dos ventos do mar pelo bloco frontal ,se organiza em torno de uma árvore nativa, e será "climatizado" com um pequeno jardim de pedras lateralizado que receberá uma cortina de agua à maneira de cascata.o pátio será complementado incorporando grandes jarros de argila cozida natural.Na fase leste,frente ao mar localizou-se a piscina com amplo deck circundante.Os blocos, em concreto, se configuram como 02 grandes "containers" das estruturas metálicas , vidros , dry wall, e demais elementos que dividem o espaço interno.

02 Posted by Picasa

domingo, 26 de junho de 2005

terça-feira, 14 de junho de 2005

CASA TONY /ARLETE



Mariscal - maquete - SC

" tengo un profesor que no anda por los pasillos de mi escuela de arquitectura, un profesor que no vive en la misma ciudad que yo. ni siquiera en el mismo pais, pero con quien siempre tengo la opotunidad de aprender algo nuevo.Espero algun dia poder viajar a su pais aunque solo sea para poder tocar con la mirada sus obras.Siempre me sorprende, como hoy, con todos sus ultimos proyectos. Felicitaciones Hugo por contribuir a embellecer el paisaje, por ensalzarlo y ponernoslo a nuestro alcance de todas las maneras como se puede relacionar arquitectura y hombre".
Cristina Grimaldos, Barcelona, Catalunya.

CASA LAGO

ontem...

hoje...





CASA DE JESUS




Ricardo " Jesus" me pediu um barraco para ele..na praia...eu fiz o que acabou sendo a " casa de jesus" ...não é todo dia que se tem um cliente tão ilustre....rsrrss...45 m2... ah!!!...sou o tio de Jesus...o que não quer dizer que seja o irmão de Deus...rsrsrsr

CASA LEA




E essa vai para quem diz que caixote não presta!..terreno de 6.00 x 15.00... 02 triplex.

CENTRO MEDICO CATARINENSE




PLANOS SOBRE PLANOS...1994...uma época na que incursionava na dupla leitura de planos....luzes e sombras...cheios e vazios...O Edifício Central Park...pertence a esta mesma época...

sexta-feira, 11 de março de 2005

CONVERSAS em cima do TELHADO

Michelle Beber, colega, ex-aluna e hoje amiga e companheira de diálogos, me perguntava sobre TELHADINHOS?...e respondí :

Porque não planos inclinados por dentro e por fora, gerando espaços, com honestidade?...se a arquitetura nao é objeto e sim sequência emocional...
Segue... o diálogo:

Michelle said... estava eu mesmo com algumas revistas de arquitetura alemã (projeto de residências) em minha mesa desde a semana passada..... e a cada folha que virava no decorrer dos dias...a mesma pergunta fazia.....isso é arquitetura ou a arquitetura está só no corpo e o chapéu, chantili do bolo, ou como quiser chamar é só um enfeite?...Terá que concordar comigo que não é fácil qualificar a VERDADEIRA arquitetura quando a casa é composta por telhados. Por que? Vejamos...embora a essência não muda de casas que tenham telhado para as que não tem,... deve-se buscar se há um conjunto como um todo, e se o telhado não é só parte da casa e sim também um transmissor da VIDA, da ALMA do espaço... devemos ter os planos inclinados como espaços vivos, certo... mas mesmo com todos estes elementos se preenchidos juntamente com o olhar subjetivo, muitas vezes não consegue-se perceber se a arquitetura é ou não VERDADEIRA. Acredito que esta dificuldade de visualizar e chegar a um diagnóstico se dê pelo fato de que o telhado passa a ser um elemento de camuflagem, que engane os olhos... OLHAR é isso... Talvez se dê simplesmente pelo olhar não treinado para sua visualização VERDADEIRA...talvez seja uma questão cultural, que com certeza isso influência muito no saber olhar...talvez seja por uma questão de gosto, que faz com que os olhos já olhem com uma forma negativa ou positiva aos telhados... tudo isso explicaria porque as crianças desde pequenas fazem seus primeiros desenhos com casas de telhados inclinados.... os olhos são treinados para isso... Mais como saber olhar então?. Não sei bem... 1:22 PM

Hugo Nieto said... Me refiro mais ao PLANO INCLINADO como divisor do que é o "dentro" e o "fora" ... assim como o MURO no sentido vertical faz o mesmo. O plano inclinado que se abre ao horizonte e se ergue, ou então o que desce e contém a varanda, a expansão do espaço interno. O plano que define a espacialidade, e direciona...SEMPRE de dentro para fora...NUNCA atendendo olhares de fora para dentro. Sempre estabelecendo a RELAÇÃO ou a NÃO-RELAÇÃO. 3:24 PM

Michelle said... OK... Continuando o pensamento de como ver a verdadeira arquitetura neste assunto telhado?... eu disse que o telhado não é só parte da casa, e sim também um transmissor da VIDA, da ALMA do espaço... devemos ter os planos inclinados como espaços vivos,....por outro lado disse que para mim as vezes os telhados não passavam puramente de um chapéu para o corpo da edificação, certo? Falei que talvez vá do modo de olhar, do cultural, da camuflagem....e você respondeu que NÃO se deve olhar de fora para dentro, certo? SIM concordo...mas mesmo que olharmos de dentro para fora, nem sempre temos os planos inclinados como espaços vivos,... Então... li e reli o que escreveu e a resposta esta no que você escreveu... MURO... assim agora ficou fácil, o olhar, sentir se há a VERDADEIRA ARQUITETURA... como? se conseguirmos relacionar o MURO a este telhado em seu sentido de também ser vivo, fazer parte do todo, compor de alguma forma o espaço estabelecendo a RELAÇÃO ou a NÃO RELAÇÃO é porque TEM-SE A VERDADEIRA ARQUITETURA!!!!!!! Logo o restante será SIM um CHAPÉU, ora clássico, ora de mexicano, ora holandês....mais sempre será um chapéu......sem sentido....e é aí que entra o olhar que me referia anteriormente... o cultural... agora acho que a viajem chegou ao seu destino certo....ou não...? 4:45 PM

Hugo Nieto said... Sim... chegou... mas o cultural precissa ser reinterpretado. Mantera a essencia e sua significancia. O assunto cultural leva também a se posicionar quanto ao ONDE e com QUE se define a identidade...a partir do objeto ou do modo relacional da tribo em questão?...o modus vivendi. 4:59 PM

Hugo Nieto said... Vinculando o comentario à postagem VIAJANDO..VIAJANDO...acho que daria para entender melhor o que estou tentando dizer. 5:49 PM

Michelle said... Pensei... pensei...Viajando,e pensando voltei a algumas estações e fui ler seu comentário, e continuando a viagem reli o meu comentário postado naquela postagem... viajando e pensando.....algumas coisas ainda estão no ar..... viajando e pensando.....de muitas concluídas esta tarde, uma é a real, os planos só são planos verdadeiros....sejam eles inclinados ou não, se há um porquê de EXISTIR e transpõe ao espaço criando uma dinâmica espacial. Dinâmica espacial? Sim, pois no caso de um plano inclinado são expostos milhões de alturas e nestas alturas é que percebemos as sensações. Sim, as sensações ... ora somos aconchegados por ela, ora nos sentimos pequenos diante da sua magnitude espacial... A noite caí, os pensamentos continuam, os conflitos são muito, mais relembrar as sensações sentidas estando contida em um plano inclinado foi essêncial... de dentro pra fora (você disse)... o relacional e o vivêncial (vocè disse)...agora quanto ao cultural... deixaremos para outro dia... em uma outra estação de uma próxima viajem 8:04 PM

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2005

E OS CEGOS?

Após o primeiro dia de TCC no sagrado galpão de arquitetura da FURB... feitas as circenses escolhas de orientadores e desorientandos...veio um contato inicial com minhas vítimas do semestre...e sai pensando...conforme o que venho argumentando e acreditando ser a maneira mais essencial do acontecer arquitetura...aquela frase relacionada ao nao-objeto...afirmando que a arquitetura não é uma " coisa" , e sim uma sequencia de emoções individuais e mutantes em cada um e na linha do tempo...me perguntei...De que precisso para me emocionar? ..são meus sensores naturais, olhos para ver , pele para sentir a temperatura do lugare o passar do vento, o tato para tocar , os ouvidos para sentir o s sonidos e o silencio, o olfato para sentir os cheiros , aromas, poderia prescindir do gosto?...não sei ainda...Surgiu então a segunda pergunta...Se tivesse que escolher a falta de alguns desses sentidos evitando reduzir o mínimo possível minha capacidade perceptiva ...Qual escolheria? sem duvida alguma qualquer um deles menos a visão...E logo aparece a pergunta fatal... difícil...Como os cegos sentem e se emocionam com a arquitetura?...crise conceitual...preciso pensar nisso...alguém me ajude.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2005

O MAPA...de cada um

Bateson dizia :"No podemos percibir el mundo , solo podemos apoyarnos en la interpretación que hacemos de él"...vives tua vida em sintonia com o mapa pessoal do mundo que tu mesmo adotas e podes te equivocar... muito...Bucay diz:" Si en nuestro mapa personal todos son enemigos, viviremos defendiendonos...Si en nuestro mapa personal todos son víctimas,viviremos sintiendonos culpables...Si en nuestro mapa personal solo existe el dolor,toda nuestra vida quedara signada por el sufrimiento...Si, finalmente, nos encontramos recorriendo la vida apoyados en un mapa donde el que desobedece la paga..." provavelmente teu animal de estimação possa ser mais verdadeiro,mais autentico...que tu mesmo...

Você não pode voltar atrás no que vê.
Você pode se recusar a ver,
o tempo que quiser:
até o fim de sua vida você pode se recusar,
sem necessidade de rever seus mitos
ou movimentar-se de um lugar confortável.
Mas a partir do momento que você vê,
mesmo involuntariamente,
você está perdido. (...)
Caio Fernando Abreu

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quinta-feira, 16 de dezembro de 2004

DE SONHOS E REALIDADES

Escrevi o texto abaixo ha uns quatro anos...e de vez em quando gosto de darlhe uma nova lida...para não esquecer...de buscar...aquele foi um momento dificil...

Seria muito difícil fazer um histórico dos meus sonhos. Pela distancia temporal inatingível, eles tornam-se confusos, atemporais. Devo ter começado a sonhar mesmo antes de nascer. E assim transcorreu e transcorre minha vida, sonhando.
Pequenos e grandes sonhos habitaram e habitam minha mente, se sucederam e continuam se sucedendo, da distante infância até este difícil momento de objetivas e maduras avaliações. A maioria deles continua no subjetivo...um sucede ao outro como o inquieto e incansável fluir da água dos mananciais. Como controlar essa torrente inacabável?. Como se para de sonhar?. Sonhadores já escreveram que somente “quem já imaginou a mais sublime das irrealidades poderá alcançar a mais elevada das realizações...” ou “só poderás alcançar a dimensão dos teus sonhos...” Como continuar idealizando neste mundo de tempo real e cada dia mais objetivo?... Sou apenas um incansável sonhador cansado que luta atirando idéias e ideais contra o mais poderoso exército de matéria e materialidades. Sou o fruto da fruição de meus sonhos com a infalível matemática da realidade.
Como viver nesse imenso território de antagonismos? . Qual é o comando faltante no meu software da vida que não consigo ativar?... Imaginar, verbo maiúsculo e gratuito, propriedade exclusiva e sublime da natureza humana, ferramenta manipulada por todos, em maior o menor medida, com maior ou menor habilidade, com melhores ou piores intenções, com muita ou pouca coragem...

quarta-feira, 8 de dezembro de 2004

SÓ PENSAMENTOS

não sei porque ..não consigo postar imagens ( se alguem puder me ajudar...agradeço) ...so posso escrever...então apenas quero dizer que não consigo olhar a arquitetura como objeto...e sim como um conjunto de relações e emoções sequenciais que se modificam em cada receptor - observador..de modo único...constituindo assim individualmente, uma arquitetura diferente... no proprio interior de quem a vivencia...e que ao mesmo tempo se modifica interagindo com seu estado emocional....a cada momento....com a luz....com a sombra....com seu estado de espirito...em um processo de mutação permanente...

sábado, 4 de dezembro de 2004

A SAUDADE...

A saudade... Saudade de quem o do que?... Sentir saudade em português... “ extrañar ” em castelhano...a gente sente saudade de momentos...de emoções...de vivencias... de gestos e atitudes do pai....da mãe...dos irmãos , dos amigos....do cachorro...de sabores de comidas...de lugares, de lugares que tem cores...cheiros...sons...temperatura...de tudo aquilo que significa prazer ... diversos tipos de afeto e prazer. Mas isso acontece quando essas sensações desaparecem por um tempo ou para sempre...sinto saudade dos que estão longe e dos que foram para não voltar...que amo e amarei sempre de muitas maneiras.Não sinto saudade das panquecas que minha avo fazia para mim quando criança...so pelo sabor...pelo cheiro...pela cor...ou só pela panqueca...sinto saudade do afeto que havia nesse momento entre ela , as panquecas e eu...da vivencia...do momento. A vida é feita de momentos sucessivos...de relações e afetos...que completam a alma de cada um... de modos diferentes...uma troca infinita de energias... em permanente movimento... Ate dormindo e sonhando recuperamos emoções que aliviam a saudade. É um sentimento que produz dor e nostalgia prazerosa...dor ...inicialmente quando sentimos a ausência do motivo e uma nostalgia prazerosa quando finalmente entendemos que se trata de emoções e vivencias que compõem nossa alma, que habitam em nosso interior e nos enriquecem. Hoje sinto saudade dos que estão longe... mas não se trata de distancia física e sim de distancia emocional...bastaria um simples gesto à distancia para aliviar essa nostalgia ou apenas tomar consciencia que tudo habita em mim...o contato físico é o completo mas não o imprescindível...é a relação...a emoção...que alegra o coração e completa a alma. O impalpável.Podes estar do meu lado e eu sentir saudades de ti...podes estar muito longe e eu te sentir em mim...

sexta-feira, 3 de dezembro de 2004

INESQUECÍVEL

















ATELIER FURB 2003 - PROJETO RIO AÇU

A Relação Rio-Cidade





Blumenau - Rio Itajaí Açu, origem ontem, aparente esquecimento hoje. A relação ambígua entre a Cidade de Blumenau e seu grande rio, desafia nossa imaginação a procurar um diálogo permanentemente amigável e conciliador entre dois velhos amigos. Um diálogo entre parceiros que se encontrem a cada dia, de abraços e de brigas, e conversem durante horas, a qualquer hora. Pelo seu caráter central e embrionário, escolhemos a área difusamente definida pelo Centro Histórico e a Praça da Figueira, a Avenida Beira Rio e a Ponta Aguda como o local ideal para o encontro marcado.
O aspecto vocacional e relacional poderia ser aplicado para descrever o comportamento dos integrantes do atelier. Durante todo o processo pode-se observar um fortalecimento contínuo do espírito de equipe fundamentado no compromisso e a responsabilidade. Não houve preocupação aparente com o “aprovar” e sim com melhorar o desempenho e aumentar a consistência das idéias. A atitude solidária e de respeito ao esforço coletivo, foi claramente evidenciada por alguns alunos que já haviam concluído seu trabalho participando e liderando ativamente e com entusiasmo o esforço realizado para a montagem da exposição final e por outros, ao não poder colaborar por estar ainda concluindo seu projeto, se desculpando. Acredito ter sido uma experiência altamente gratificante para alunos e professores participantes, em função dos trabalhos desenvolvidos e principalmente pela atitude assumida por todos, que parece ser o embrião em cada integrante do grupo de uma maneira dignificante do ser arquiteto e do “fazer” arquitetura.

terça-feira, 13 de julho de 2004

A CURVA DO TEMPO












"El más escéptico de todos es el Tiempo, que con los Nos (não) hace Sis (sim) y con el odio amor...y al contrario. Y si el río no remonta su fuente, y si la manzana caída no salta, y se reúne a su rama...es porque te falta paciencia para creerlo."

Paul Valéry